O termo ESG refere-se à inclusão de critérios ambientais (E), sociais (S) e de governança (G) nas decisões de investimento, representando práticas responsáveis e sustentáveis adotadas pelas empresas.
ESG evoluiu para um movimento internacional de investidores, destacando a interconexão entre governança corporativa, sustentabilidade social e ambiental.
Empresas com má governança são percebidas como não sustentáveis.
A crise da COVID-19 levou conselhos de administração e investidores a reavaliar valores fundamentais e aumentar o foco nas prioridades sociais e ambientais.
A evolução no propósito corporativo, dentro do âmbito ESG, destaca metas mais amplas, incluindo questões climáticas, sociais e de governança. Isso coloca uma variedade de interesses na vanguarda dos objetivos da empresa.
A estratégia ESG das instituições devem alinhar-se com seu propósito autodeterminado para coerência interna e externa. Além disso, a pressão dos investidores exige que as decisões ESG das empresas investidas correspondam ao seu objeto social.
Práticas e objetivos da Governança Corporativa:
- Minimizar os conflitos de interesse,
- Observar, antecipadamente, a chance de erros estratégicos,
- Minimizar a possibilidade de fraudes,
- Proteção aos interesses do acionista.
Pensando na maturidade maturidade organizacional… ela envolve a gestão do conhecimento interno da empresa, implementação de práticas que garantem uma boa gestão dos processos e indicadores, e por fim, a concientização de todos sobre os objetivos estratégicos, a responsabilidade social e ambiental.
Sabemos que o investimento em ações exerce a maior influência potencial na governança em questões ESG.
Em setores com obrigações soberanas ou ativos imobiliários, o pilar “G” sofre ajustamentos significativos, com destaque para tópicos como combate ao suborno, cibersegurança e cumprimento da lei.
A governança deve ajudar os indivíduos livres, e não somente os acionistas, a maximizar seu bem-estar, segundo Stoelhorst e Vishwanathan (2022).
A governança e a gestão desempenham um papel importante no contexto ESG, indo além de ser apenas o terceiro pilar do ES “G”.
Ela foca no accoutability, que é um conjunto de práticas que permitem que os gestores de uma organização prestem contas e sejam responsabilizados.
Conjunto de práticas para aperfeiçoar o nível de gestão
Governaça: Avaliar- Direcionar- Monitorar
Gestão: Planejar- Executar- Controlar e Agir
Se você se interessa em como governança corporativa pode ser estendida para além dos acionistas, fique ligado nos próximos textos.
Autor: Tatiane Franklin
Referência: Câmara, P. (2023). The Systemic Interaction Between Corporate Governance and ESG: The Cascade Effect.
Stoelhorst, J. W., & Vishwanathan, P. (2022). Beyond primacy: A stakeholder theory of corporate governance. Academy of Management Review, ahead of print.
Próximos cursos abordando o tema acima: